Fluxo de caixa para prestadores de serviço: como e por que fazer?
- Luan Fazio
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Qualquer prestador de serviços que busque sobreviver no mercado deve ter atenção com a gestão financeira do seu negócio autônomo. Parte desse processo está em fazer o fluxo de caixa, para entender exatamente como está a saúde da empresa.
Enquanto não se trata de um processo divertido, é uma atividade essencial para o sucesso de qualquer empresa, independentemente do seu tamanho.
Mas caso ainda não esteja convencido(a), ou queira saber mais sobre esse documento, criamos esse guia especialmente para você, prestador de serviços.
Neste artigo você aprenderá:
– O que é fluxo de caixa?
– Por que prestadores de serviços devem organizar o fluxo de caixa?
– Como e quando fazer fluxo de caixa de uma empresa prestadora de serviços?
– Passo a passo;
O que é fluxo de caixa?
Segundo a definição do Sebrae, o fluxo de caixa é um “instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado”.
Em resumo, é um documento em que o negócio inclui o balanço de todas as operações financeiras realizadas.
Seu objetivo principal é oferecer uma previsão dos gastos da empresa nos próximos meses, levando em conta as despesas fixas, para avaliar a saúde financeira do negócio.
Porém, esse modelo também pode oferecer os dados necessários para o empreendedor elaborar relatórios como:
– Estrutura Gerencial de Resultados;
– Análise de Sensibilidade;
– Rentabilidade;
– Lucratividade;
– Ponto de Equilíbrio;
– Prazo de retorno do investimento;
Por que prestadores de serviços devem organizar o fluxo de caixa?
A chave da sobrevivência de qualquer negócio é manter suas contas devidamente equilibradas e organizadas.
E para isso, ter um registro constante de todos os recebimentos e gastos é essencial. Em empresas de prestação de serviços isso não é diferente.
Então, para te ajudar a entender o por que organizar o seu fluxo de caixa, listamos aqui algumas das principais vantagens:
– Visão total da saúde financeira da empresa;
– Maior segurança com prazos e obrigações;
– Evita gastos desnecessários;
– Mais previsibilidade financeira;
– Mais segurança na tomada de decisões envolvendo dinheiro.
Quando um prestador de serviços deve fazer o fluxo de caixa?
Caso você queira evitar problemas e dor de cabeça, a sugestão é fazer a atualização diária do fluxo de caixa. Isso evitará que você, e sua equipe, se percam com pequenos detalhes que possam acabar se acumulando e causando dificuldades no futuro.
Para facilitar, a sugestão aqui é sempre ter o caderno (ou a ferramenta digital) para registro das transações na mão. Além disso, é interessante incluir um momento fixo na sua rotina para esse processo.
Seja de manhã, ou no fim do dia, a chance de você esquecer e/ou se perder nas demandas aumenta se não existir um hábito da atualização do fluxo de caixa.
Como fazer o fluxo de caixa de uma empresa prestadora de serviços?
Quando falamos de microempreendedores individuais , é natural que o próprio dono do negócio realize as funções administrativas e financeiras. Para prestadores de serviços, é comum contar com a ajuda de uma secretária, ou um familiar, no escritório.
Então, a principal dica para facilitar esse processo de criação do fluxo de caixa para prestadores, que deve ser feito todos os dias, de preferência, é usar uma ferramenta digital.
Isso evitará a confusão de ter que incluir as informações, e ainda organizá-las todos os dias, principalmente quando falamos das rotinas caóticas dos prestadores de serviço.
O Conta Azul é uma boa sugestão de plataforma com funções específicas para pequenas empresas.
Mas caso não possa, ou não queira digitalizar essa função, vamos listar brevemente o passo a passo para você mesmo calcular o fluxo de caixa no seu negócio:
Passo a passo para montar o fluxo de caixa
1 – Escolha a maneira com que vai registrar os dados (como uma planilha, por exemplo);
2 – Entenda quanto sua empresa possui em caixa;
3 – Estabeleça o período de tempo do seu fluxo de caixa (mensal, trimestral, semestral);
4 – Identifique todas as suas despesas e receitas;
5 – Categorize suas despesas;
6 – Comece a registrar todas as entradas de caixa no período;
7 – Registre todas as suas saídas de caixa.
Conclusão
O sucesso de um negócio de prestação de serviços envolve várias questões, dentro e fora do controle do empresário.
Mas, para quem quer sobreviver, só fazer o básico não será suficiente.
E o que é o básico?
Não ter um carinho especial com as finanças (ou apenas usar papel e caneta para os registros), não buscar formas de continuar inovando, e oferecer o melhor serviço possível ao seu cliente.
Então, se quiser continuar aprendendo formas de se diferenciar da concorrência, e usar da internet para ter mais sucesso, leia os outros conteúdos do Blog Refera, como o guia de marketing digital para prestadores de serviços.